Comunicamos com pesar o falecimento aos 85 anos do Monsenhor Francisco de Sales Bianchini, ocorrido na manhã de hoje, em Florianópolis.
O velório será realizado na Catedral de Florianópolis a partir das 16h de hoje. A missa de corpo presente será realizada amanhã(27), às 9h30, na Catedral, presidida pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger. O enterro será após a celebração, no Cemitério Jardim da Paz, no Monte Verde, em Florianópolis.
Nascido em 29 de janeiro de 1925 em Brusque, filho de Ernesto Bianchini e de Elisa Hassmann Bianchini, Monsenhor Bianchini entrou no Seminário de Azambuja – Brusque em 1938, onde completou o 1º grau e cursou o 2º grau. Cursou Filosófia em São Leopoldo – RS.
Foi para Roma em 1947 e lá permaneceu até 1951. Na "cidade eterna" fez o Curso Teológico e foi ordenado sacerdote dia 8 de dezembro de 1950 pelo Cardeal Bento A. Masela, portanto celebraria 60 anos (Jubileu de Diamantes) de sacerdócio no final deste ano.
Como sacerdote, fez os cursos de pós-graduação em Psicologia, Teologia Pastoral, Direito Canônico e Arte Sacra.
Ao retornar de Roma, como sacerdote, exerceu os seguintes ofícios:
• Em 1951 no Hospital de Caridade, como Capelão;
• Em 1952 foi Vigário Paroquial na Catedral de Florianópolis;
• Em 1962 passou a preparar a criação da Paróquia N. Senhora da Boa Viagem, em Saco dos Limões;
• Em 1966 foi nomeado Cura (Pároco) da Catedral (portanto: trabalhou na Catedral ao longo de 19 anos) ;
• Em 1971 começou a lecionar Filosofia na UFSC;
• Em 1983 passou a ser responsável pela Capela de Ponta das Canas – no Norte da Ilha de Santa Catarina;
• A partir de 1994, foi Capelão da Igreja da Imaculada Conceição, em Florianópolis;
• Desde 1974 tornou-se responsável pelo Movimento de Emaús, que havia introduzido em Florianópolis;
• Ao longo de seu sacerdócio, trabalhou no Movimento dos Cursilhos de Cristandade e foi assistente de diversas Equipes de Nossa Senhora.
Sua vida foi retratada no livro “Vem e Segue-me”, biografia escrita por Roberto Rodrigues de Menezes, coronel da reserva da Polícia Militar. A obra resgata a trajetória do padre desde a vinda de seus avós paternos da Itália a obras realizadas durante os anos dedicados ao ministério presbiteral.
Monsenhor Bianchini trabalhava em Florianópolis há 59 anos e se julgava um autêntico manezinho.
Atualmente celebrava na capela Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Beira-Mar, pertencente à Paróquia São Luís, em Florianópolis.
Também coordenava 11 grupos de casais, participa do Cursilho de Cristandade e fundou em Florianópolis o Movimento de Jovens Emaús.