Pe. João Cardoso é natural de Brusque.  É o quarto filho de uma família com 13 irmãos. Seus pais são Rosa e Armindo.

Como ele mesmo define, “a vocação é um mistério só descoberto aos poucos”. E foi dançando a valsa “Saudade de Matão”, numa “domingueira”, aos 22 anos, que ele começou a refletir: “ O que estou fazendo aqui?” A inquietação fez João Cardoso correr atrás da vocação. Da fábrica de tecidos que trabalhava foi para o seminário em São Ludgero, depois passou por Azambuja, São Leopoldo e Viamão, no Rio Grande do Sul. Formou-se em filosofia e teologia.

Chegou à Catedral Metropolitana, em Florianópolis, em 6 de dezembro de 1959. Foi ordenado sacerdote aos 36 anos de idade, pelo então Arcebispo Dom Joaquim Domingues de Oliveira. No mesmo dia foi designado para a Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha do Menino Jesus. Depois foi para a Catedral, onde nos quatro anos que ali ficou, construiu a Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus, da Prainha. Passou, ainda, pelo Saco dos Limões, por Balneário e hoje está novamente no Santuário de Fátima. Assim se perfaz uma trajetória de 50 anos. Pe. Cardoso diz que “se não fosse padre, ele queria ser padre”. Desafios foram muitos neste tempo. Recorda, sempre, a cirurgia que fez no coração há 36 anos e que sempre “agradece a Deus pelo êxito”. Também não faltaram viagens, como as 20 vezes que levou fiéis para Europa, Terra Santa e Medjugorje. A mensagem que este homem humilde e sábio deixa é de gratidão. “Agradeço aos meus pais, irmãos, irmãs, sacerdotes, amigos, às pessoas queridas que encontrei, às crianças que batizei, aos que confessei, aos doentes que atendi, às Missas que celebrei, aos casamentos realizados, às bênçãos que foram dadas, aos pobres que ajudei. Se um dia não nos vermos mais, reze pela minha alma”. Pe. Cardoso nos ensina dizendo que “a grandeza de um padre, consiste em amar a Jesus na Eucaristia e à sua Mãe. Quem semeia Maria colhe Jesus”.

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