Por conta da incidência do vírus, Igreja orienta como os fiéis devem se portar no espaço religioso
Em função do número de casos de pessoas vitimadas pela “Gripe A” (H1N1), o a arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, decidiu reeditar as orientações que contribuem para os fiéis evitarem o contágio no espaço religioso.
O documento traz 11 orientações de como os padres, diáconos e lideranças leigas devem se portar em relação aos fiéis. O documento é uma adaptação das recomendações do Ministério da Saúde à realidade da Igreja Católica.
No texto, Dom Wilson ainda orienta quanto a se comportar diante dessa situação alarmante. “Sabemos que, em momentos como este que nossa sociedade está vivendo, o pânico é um comportamento prejudicial e ineficaz. Não se pode, por outro lado, deixar de tomar medidas que, embora simples, são de grande eficácia para impedir a difusão de um vírus como o H1N1”, informou o arcebispo.
Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, somente este ano pelo menos 29 pessoas já morreram vítimas da Gripe A. Desde que o surto teve início em 2009, o Estado já contabilizou 309 casos de infecção por Gripe A confirmados em laboratório.
As orientações haviam sido publicadas em agosto de 2009, quando houve o primeiro surto do vírus em Santa Catarina. Na época, vários eventos religiosos que envolviam grande número de fiéis foram adiados ou até mesmo cancelados em função do contágio.
Orientações para evitar o contágio pela gripe
1º – aproveitar as reuniões, os encontros e outros contatos com paroquianos, a fim de esclarecê-los sobre as medidas preventivas indicadas pelas autoridades competentes para se evitar o contágio com a doença e, se for o caso, para se verificar o modo de tratá-la (cf.www.saude.gov.br);
2º – manter os ambientes da igreja (salões paroquiais e salas de reuniões) sempre bem arejados;
3º – desativar a pia de Água Benta na entrada das igrejas;
4º – evitar apertos de mão dos Ministros da Acolhida, na entrada do povo para as celebrações;
5º – nas celebrações, evitar tanto o gesto de dar as mãos durante a oração do Pai Nosso, como a saudação da Paz;
6º – a sagrada Comunhão deve ser distribuída nas mãos dos comungantes;
7º – evitar a distribuição da sagrada Comunhão sob as duas espécies (Pão e Vinho);
8º – Ministros da Comunhão que estiverem gripados ou resfriados não devem auxiliar na distribuição da Sagrada Comunhão, enquanto se encontrarem doentes;
9º – mais do que nunca, os Ministros devem observar a norma de lavar as mãos antes e depois da distribuição da sagrada Comunhão;
10º – colaborar com a difusão de cartazes, folders e folhetos orientativos sobre os cuidados essenciais com a saúde e de prevenção contra a nova gripe e expô-los de forma visível, em locais de circulação dos fiéis;
11° – recomendar aos paroquianos que estiverem gripados ou resfriados que evitem participar das reuniões promovidas pelas pastorais paroquiais, até que estejam curados da doença.