Ontem, dia 22 de janeiro, o Santuário Santa Paulina, em Nova Trento, no Estado de Santa Catarina, completou nove anos de existência. Inaugurado em 2006, em todo esse tempo foram vivenciados no local muitos momentos de escuta, de acolhimento, de testemunhos, de evangelização e de devoção por Santa Paulina.
A história do santuário começou a se tornar realidade a partir do dia 18 de outubro de 1991, após a beatificação de Madre Paulina, pelo Papa João Paulo II, por ocasião da sua segunda visita ao Brasil, peregrinos de todo o país começaram a visitar o bairro de Vígolo em Nova Trento, terra onde Santa Paulina começou a obra da Imaculada. Com o fluxo cada dia maior de pessoas, a infraestrutura tornou-se uma exigência básica.
Reunidas em Capítulo no ano 2002, em (assembleia geral), as Irmãzinhas da Congregação da Imaculada Conceição decidiram construir o Santuário. “Essas coisas a gente não controla, não planeja. O povo veio e foi nos levando a pensar o Santuário”, dizia Irmã Ilze Mees (in memorian), de saudosa memória, que administrou no dia-a-dia, a construção do Santuário.
Em outubro de 2003 teve início as obras de terraplenagem. O Santuário foi construído em 926 dias, sem nenhum acidente, sendo dedicado à Santa Paulina, no dia 22 de janeiro de 2006. O templo recebe cada vez mais devotos, atraídos pelo carisma e pela bondade da primeira Santa do Brasil. A construção deste novo espaço proporcionou um melhor acolhimento para os milhares de turistas e peregrinos que visitam o local diariamente.
O Santuário Santa Paulina é um parque ecológico, onde o visitante pode passear, orar, contemplar a natureza através do verde da paisagem, bem como pela beleza das flores, cachoeiras, animais, pássaros e belas trilhas. Atualmente, o local recebe cerca de 70 mil visitantes ao mês.
Sobre Santa Paulina
Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, Norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. No ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo, em Nova Trento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.
No dia 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento.
Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação. Santa Paulina morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes da Fé, Esperança e Caridade e demais virtudes.
No dia 19 de maio de 2002, Madre Paulina é canonizada na Praça de São Pedro, e passa a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. (FB)
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