Em foco, o monitoramento científico da ideologia de gênero e a coordenação entre família, laicato e defesa da vida
Foi anunciada nesta semana, na Itália, a criação da Comissão Científica para a Família, uma associação civil formada por médicos de áreas como pediatria e ginecologia, além de psicólogos, psiquiatras, biólogos, especialistas em bioética, filósofos, professores universitários, jornalistas e advogados.
Sua proposta é avaliar toda a produção teórica ligada ao conceito de “gênero” como diferente do conceito de “sexo biológico”, englobando pontos de vista culturais, políticos, jurídicos, legislativos e psicológicos e analisando-os com base nos estudos mais sólidos sobre a pessoa humana e o seu desenvolvimento físico e psíquico. O trabalho interdisciplinar quer investigar as chamadas “teorias de gênero” e o seu impacto na família e na identidade individual.
Para a comissão, o que inspira o projeto é “dar respostas e orientações aos cidadãos e aos seus representantes políticos em relação à preservação da família como instituição predisposta à evolução da humanidade, à educação dos filhos e à estabilidade do tecido social”.
A Santa Sé também anunciou uma novidade muito importante para a instituição familiar: a definitiva fusão e coordenação entre os atuais Conselhos Pontifícios para os Leigos e para a Família e a Academia Pontifícia para a Vida, que passarão a ser um só dicastério, ou departamento vaticano.
O próprio papa Francisco fez o anúncio desta decisão durante a congregação geral desta sexta-feira no Sínodo dos Bispos sobre a família.
As competências do novo dicastério serão propostas por uma comissão especial e discutidas pelo Conselho de Cardeais em dezembro.
Fonte: 2 importantes novidades institucionais em prol da família e da vida | Aleteia.org | Português